Cardápio e sabores herdados dos imigrantes
O Brusque Convention & Visitors Bureau, dando sequencia à parceria com a Rádio Cidade, apresenta na edição de hoje (8) a saborosa gastronomia que o município de Guabiruba cultiva com a herança de seus colonizadores.
Marreco recheado, repolho roxo, joelho de porco. Para quem deseja experimentar e se deliciar com a gastronomia típica da região, o município de Guabiruba é destino certo. No Restaurante Schumacher, bem no Centro da cidade, o cardápio genuinamente alemão é mantido e valorizado, recebendo incremento de salada, batata cozida, chucrute, linguiça e até 14 tipos de carne.
“O restaurante era do meu pai e assumi a cozinha no dia 1º de maio de 1974. Lembro que no primeiro final de semana nós servimos apenas oito almoços. Atualmente, cerca de 700 pessoas passam por aqui todos os finais de semana e nossa capacidade de atendimento diário é de 450 clientes”, explica a proprietária Renata Schumacher Kormann, 79 anos.
Uma equipe de doze profissionais trabalha no local, mas a proprietária não abre mão de estar na cozinha e, garante, tem seus segredos e temperos especiais. Talvez por isso o Restaurante Schumacher seja referência quando o assunto é gastronomia típica.
A refeição completa custa R$ 30 por pessoa. Mas o restaurante também oferece a opção comercial (que não inclui o marreco) por R$ 23 e o prato pronto, servido e montado pelo próprio estabelecimento, ao valor de R$ 10. Mais informações e reservas podem ser feitas pelo telefone (47) 3354-0182.
Alambique Atuaschnaps e a produção de cachaça artesanal
Há quem prefira uma cachacinha para abrir o apetite. Mas também os que não recusem a bebida após o término da refeição. Seja como for, Guabiruba disponibiliza a cachaça artesanal através do Alambique Atuachnaps, em funcionamento desde 1970.
“O alambique foi fundado pelo meu pai, Arthur Albrcht. Há 12 anos fizemos a adaptação elétrica e hoje produzimos até 250 litros de cachaça por dia, entre os meses de maio e novembro, o que nos dá cerca de nove mil litros por ano”, explica o administrador do local, Pedro Albrecht.
A cachaça de cana pode ser comprada diretamente do alambique ou em garrafão. Há opção entre a mais forte e a mais fraca, embora ambas custem R$ 5 o litro. Todos os anos, no segundo sábado de setembro, acontece no local a Festa da Cachaça, onde os apreciadores da bebida se reúnem e saboreiam a produção. Para saber mais sobre o alambique basta entrar em contato pelo telefone (47) 3354-1680.
Cerveja também é produzida em Guabiruba
Mais do que alimentos à mesa, uma cidade tradicionalmente alemã também precisa de um elemento indispensável: o chope. Da mesma forma que a cachaça, em Guabiruba também existe cervejaria artesanal, como a Kiezen Ruw, mantida por Maurício Oliveira.
O médico anestesista explica que tudo começou como um hobby, fortalecido pela experiência de um amigo que durante anos trabalhou na Brahma.
Em apenas um ano de atividade, a Cervejaria Kiezen Ruw já distribuiu seu produto nos bares de Brusque e para alguns restaurantes de Florianópolis. Ao todo, comercializa dez mil litros de chopes por mês, entre Wiessbier, Paliari e Bock.
Cada litro custa R$ 6. O barril com 30 litros é vendido por R$ 180 e, o de 50 litros, por R$ 300. E a novidade para o mês de fevereiro está na inauguração de um espaço para realização de eventos, com capacidade de receber até 100 pessoas. Reservas e visitação podem ser agendadas pelo telefone (47) 9131-1719 ou 9188-1015.
Para finalizar o roteiro, uma lembrança de Guabiruba
Depois de comer e beber bem em Guabiruba, a dica é visitar o Artesanato Dietrich, que há 70 anos desenvolve cerâmica no local. A antiga olaria de Willy João Dietrich agora é administrada por seu filho, João Dietrich e vende os artigos para clientes de todo o Brasil.
São mais de 50 modelos de vasos variados, desde os menores de cerâmica e argila para orquídeas, até para o depósito de ração e bebedouros para a criação. O telefone do local é (47) 3354-2573.
Texto e infromações: Guédria Baron Motta/Especial Brusque Convention Visitors Bureau